quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Os tecnólogos e o mercado, por Nadi Helena Presser*

03/11/2009 - Os cursos superiores de tecnologia constituem a etapa de ensino superior do sistema de educação profissional brasileiro ,e, assim como os bacharelados e licenciaturas, conferem diplomas de graduação, possibilitando a continuidade dos estudos em especialização (lato sensu) e pós-graduação (stricto sensu). Na lógica da educação profissional e tecnológica, a vocação dos cursos superiores de tecnologia é atender demandas específicas do mercado de trabalho. A ênfase nos processos de ensino-aprendizagem desses cursos passa a recair sobre a tecnologia. Assim, a matriz curricular dos cursos estabelece quais capacidades tecnológicas serão desenvolvidas no profissional e quais os conhecimentos necessários para dominar essas tecnologias.

Trata-se de cursos que têm um tempo de duração menor porque não são genéricos, pelo contrário, focam em uma área específica, como logística, processos gerenciais, gestão de recursos humanos, entre outros. Isso, entretanto, não significa que são cursos superficiais ou puramente técnicos. Partindo do próprio conceito de tecnologia, os cursos abordam o conjunto de conhecimentos, ferramentas e técnicas derivados da ciência e da experiência prática, necessário à produção e comercialização de bens e serviços.

Um outro aspecto refere-se à atualização permanente da estrutura curricular, uma exigência do mundo contemporâneo para acompanhamento das demandas sociais e das exigências do trabalho, considerando o processo de globalização e suas decorrências no campo da educação. O tecnólogo é um profissional com formação específica, apto a compreender, usar e aplicar tecnologias. Faz a interface entre o bacharel e o técnico, pois utiliza o conhecimento científico e tecnológico para resolver problemas postos pela prática. E por essas razões tem sido destaque no mercado de trabalho.

Fonte: Diário Catarinense - SC

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